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Os plafons de sobrepor e embutir são modernos e funcionais, pois podem ser utilizados nos mais diversos ambientes. Independente do tipo, essa opção de luminária encanta pelo design e pela capacidade de combinar com qualquer projeto arquitetônico.
Entretanto, é comum surgir a dúvida sobre qual desses modelos é o ideal para o quarto, cozinha, sala ou lavabo, por exemplo. É só a questão do visual que deve ser considerado na escolha?
Neste conteúdo apresentamos as diferenças entre eles, como calcular a luminosidade necessária para o espaço, quais critérios analisar antes de comprar um ou mais plafons e qual é a opção mais indicada para cada cômodo da casa. Continue a leitura!
Plafon de sobrepor ou embutir: qual a diferença?
O plafon de sobrepor tem uma estrutura mais espessa e é parafusado na caixa de luz diretamente na laje, ficando sobreposto, porém, sua fiação e demais itens ficam escondidos.
Esse modelo é interessante justamente porque não é preciso cortar o forro/teto para instalá-lo.
Já o plafon de embutir é instalado normalmente em tetos com sanca de gesso, forro de madeira ou PVC, por meio de presilhas encaixadas dentro do teto. São opções mais discretas, pois toda a sua estrutura se “camufla” no teto, ficando apenas a placa por onde a luz passa, para fora.
Nesse sentido, os dois pontos principais que diferem um tipo de plafon do outro são o design e a instalação.
Como calcular a luminosidade necessária para o ambiente?
Suponhamos que você já escolheu o seu modelo de plafon, mas não sabe se ele irá fornecer a luminosidade ideal para a sua sala de estar.
Neste caso, fazer um determinado cálculo é essencial, caso contrário você terá um plafon que atende a estética, porém não supre sua demanda de luminosidade.
E qual é o cálculo?
Para saber se o plafon irá iluminar bem sua sala de estar, você precisa ter o fluxo luminoso (quantidade de luz emitida pela fonte luminosa, medida em lúmens (lm)) e quantos metros quadrados tem o seu ambiente.
Identifique nas especificações do plafon qual é a quantidade de lúmens que ele emite. Por exemplo, o Plafon Led Blumenau Shine Retrô Redondo de Sobrepor 18W Bivolt Transparente tem um fluxo luminoso de 1.400 lúmens.
Se essa informação não estiver disponível, você deve encontrar a eficiência luminosa (que é quantos lúmens o plafon emite por Watts).
Ainda pegando como exemplo o Plafon Led Blumenau Shine Retrô Redondo de Sobrepor 18W Bivolt Transparente, ele tem também essa informação, sendo 78 lm/W.
E como fazer quando só está disponível a quantidade de lúmens por Watts?
Você precisa converter esse valor para o total de lúmens emitidos pela luminária.
Para fazer isso basta multiplicar a quantidade de Watts (desse modelo é 18W) pelo número de lúmens por Watts (78lm).
18W x 78lm = 1.404 lúmens.
Agora, para descobrir se essa quantidade de lúmens é ideal para iluminar sua sala de estar com 8 m², devemos fazer o cálculo da iluminância (densidade do fluxo de luminosidade sobre uma superfície) medida em Lux (lx).
Para isso, basta dividir a quantidade de lúmens pela metragem do local. Ou seja:
Lux = 1.404 lúmens / 8 m² = 175,5 lx
E o que fazer com esse resultado?
Você pode consultar a tabela de referência com o mínimo necessário de Lux para cada ambiente, presente na NBR 5413. No caso do exemplo da sala de estar, a norma sugere mínimo de 100lx, médio 150lx e máximo 200lx.
Nesse sentido, como o Plafon Led Blumenau Shine Retrô Redondo de Sobrepor 18W Bivolt Transparente emite 175,5lx podemos dizer que ele consegue suprir a demanda de luminosidade da sala de estar.
Para fazer esse cálculo com outros modelos de plafons e com outros espaços, basta substituir os valores e seguir o passo a passo que apresentamos.
Outros aspectos também impactam na luz fornecida pela luminária
Agora que você já sabe qual cálculo fazer para identificar se a iluminância de um plafon é ideal para um determinado local, é válido mencionarmos que outros aspectos também influenciam nessa luminosidade.
O design, a espessura do acrílico e a posição da lâmpada também são detalhes que podem diminuir o fluxo luminoso do plafon, “entregando” menos luminosidade do que de fato a fonte luminosa produz.
O acrílico, dependendo da qualidade e espessura, pode bloquear uma quantidade significativa de luz, assim como a posição que a lâmpada ocupa dentro do plafon.
Nesse sentido, quando avaliar uma opção, procure qual é o material de acabamento da luminária e como que a fonte de luz interna (lâmpada, fita de LED ou placa de LED) está disposta.
O que analisar na hora de escolher um plafon?
A escolha de um plafon de sobrepor ou embutir deve passar por diversos critérios, além dos que pontuamos nos tópicos anteriores desse conteúdo.
Nesse sentido, confira a seguir os principais pontos que precisam ser verificados para garantir que você adquira o modelo ideal para o seu cômodo. Vamos lá?
Avalie o espaço
O primeiro passo, antes de procurar por opções de plafons, é analisar o ambiente onde ele será instalado. Aqui estamos falando de uma única luminária, mas você pode adquirir quantas desejar, até mesmo para cada local do seu lar.
Dito isso, identifique quais são as atividades realizadas nesse local, a cor das paredes e a altura que existirá entre esse plafon e demais objetos/móveis desse espaço. E ainda, se você terá apenas ele como fonte de luz ou se existirão outras luminárias para complementá-lo.
Ao fazer o cálculo que sugerimos no início, você saberá quantos lúmens serão necessários para iluminar esse cômodo, então você pode, por exemplo, comprar um plafon de 800 lúmens e complementar com mais duas luminárias de parede de 200 lúmens cada.
Verificar esses aspectos é essencial, pois como já dito, não basta o plafon ter um fluxo luminoso bom se o ambiente é escuro e a distância dele até o chão é muito grande. Tudo precisa ser considerado na avaliação do modelo ideal para o local.
O material é importante
Essa opção de luminária é geralmente usada em locais internos, não sendo necessária a preocupação com a durabilidade por conta dos efeitos do tempo como sol e chuva, por exemplo.
Contudo, mesmo que ela seja utilizada em ambientes internos, é interessante optar por modelos fabricados com materiais de qualidade, como o metal e o alumínio, assim você terá uma luminária que durará bastante tempo.
Dê uma atenção especial também para o acabamento por onde a luz da luminária passa, ou seja, a placa que protege a fonte de luz. Na grande maioria dos modelos ela é de acrílico, mas também é possível encontrar opções em policarbonato, poliestireno, cristal ou vidro.
Lembre-se que, dependendo do material, o fluxo luminoso emitido reduz, o que pode entregar ao espaço menos luminosidade do que mencionado nas especificações do produto.
Defina a temperatura da cor da luz
Que tipo de sensação você quer criar? Quais atividades serão efetuadas nesse ambiente?
Você já deve ter notado que existem lâmpadas com luz amarela e luz branca, certo? Essa, na verdade, é a temperatura da cor delas. No caso, existem três tipos: luz amarela (luz quente), luz branca (fria) e luz neutra.
Importante mencionar que essa temperatura da cor não é sobre a emissão de calor ou frio, mas sobre a tonalidade da cor da lâmpada.
Além disso, a temperatura da cor é medida em Kelvin (K), sendo a grandeza que expressa a aparência de cor de uma luz. Nesse sentido, para cada temperatura da cor há um mínimo e um máximo medido em Kelvin:
- Luz amarela (luz quente): de 2.700K até 3500K
- Luz neutra: de 4000K até 5000K
- Luz branca (fria): de 5500K até 6500K.
Normalmente se usam lâmpadas com luz amarela para criar um cômodo mais confortável e íntimo, para descanso; já as lâmpadas com luz neutra ou branca são utilizadas para proporcionar uma iluminação mais intensa, para atividades que necessitam atenção, como a cozinha ou mesmo o escritório.
Ou seja, na hora de optar por um plafon com lâmpada de LED embutida, por exemplo, procure pela informação “Temperatura da cor” nas especificações. Dependendo de qual site você comprar, a opção da temperatura da cor já está disponível para selecionar próximo ao preço.
Identifique a potência
É muito comum as pessoas confundirem a potência com a capacidade de luminosidade de uma lâmpada. Contudo, o fato de um plafon ter 72W de potência, não quer dizer que ele emite mais luz, por exemplo.
Isso porque, a potência é a quantidade de energia elétrica consumida para realizar um determinado trabalho, no caso do plafon, é emitir luz.
Quando analisamos a informação 78lm/W, significa que para cada Watt de energia consumida, são gerados 78 lúmens.
Então, a potência é relevante para descobrir a quantidade de lúmens totais quando você não tem essa informação e claro, para você saber o quanto que o plafon consome de energia.
Descubra o fluxo luminoso (lúmens) e Iluminância (Lux)
O fluxo luminoso e a iluminância também são informações que você precisa descobrir, afinal são elas que ajudam a identificar se o plafon suprirá a demanda de luminosidade do seu ambiente ou não.
Identifique a lâmpada
Outro ponto relevante sobre a escolha do seu plafon de sobrepor ou embutir é o tipo de lâmpada que ele tem. Normalmente esse tipo de luminária vem com fita de LED, lâmpada ou placa de LED.
Os modelos de plafons de embutir, por conta da sua estrutura compacta, são geralmente fabricados com fita de LED, já os plafons de sobrepor, você encontra no mercado opções com lâmpada, com fita de LED ou placa de LED.
Esse critério é importante, pois como você viu ao longo do conteúdo, o tipo da lâmpada e a posição dela podem influenciar na capacidade de fornecimento de luz.
Decida o formato e design
São inúmeras possibilidades quanto ao design e formato dos plafons. Os clássicos são os modelos redondos e quadrados, mas é possível inovar optando por plafons em formato de linhas, por exemplo.
Defina o tamanho ideal
O tamanho do plafon de sobrepor ou embutir sempre gera dúvidas, pois decidir esse critério levando como base apenas a questão estética, não parece o ideal.
Como você viu, a questão da luminosidade está atrelada a outros fatores, como o fluxo luminoso, o tipo de lâmpada, material da luminária, etc.
Nesse sentido, você pode definir o tamanho do seu plafon considerando os elementos do espaço. Por exemplo, se você quer colocar em cima da sua mesa de jantar, verifique o tamanho dela e faça uma estimativa de tamanho para o plafon.
O design dele também deve ser avaliado, pois enquanto alguns modelos ficam juntos ao teto, outros, como as opções com cristais, se alongam mais.
E claro, a metragem do ambiente também pode nortear essa escolha. Se o quarto é bem pequeno, não faz sentido instalar um plafon de 1 m x 1 m, por exemplo.
Qual o modelo de plafon mais indicado para cada cômodo da casa?
Na cozinha você pode investir em um plafon de sobrepor no formato quadrado ou redondo, que tenha uma estrutura mais próxima do teto, com temperatura da cor luz neutra ou branca, já que é um local onde as refeições são preparadas, demandando claridade.
Se você tiver uma bancada na cozinha, pode apostar em plafons mais alongados, de modo que a luz fique mais próxima desse móvel, oferecendo uma luminosidade mais direcionada.
No quarto, aposte em um plafon maior e, se ele for a luz principal, escolha uma opção com luz amarela, para criar um ambiente confortável e aconchegante.
Se você gosta de ler deitado, vale a pena procurar uma luminária de mesa ou mesmo um pendente com luz branca direcionada para essa atividade, já que a luz do plafon não atende essa função.
Na sala de jantar analise a possibilidade de instalar um plafon mais robusto (lembre-se de considerar o tamanho do cômodo e da mesa), podendo ser um modelo clean, branco ou preto, redondo ou quadrado, como também uma opção com cristais, que se destaca mais no espaço.
Para fazer as refeições é interessante escolher uma luz neutra ou branca, mas sem exageros, pois a ideia é deixar esse momento agradável, sem prejudicar o sono.
E na sala de estar e banheiro?
Já na sala de estar, você pode investir em um plafon de sobrepor grande com luz amarela, pois esse ambiente também pede uma iluminação mais leve e intimista.
No banheiro, uma boa pedida é o modelo de embutir, caso seja possível instalá-lo dentro do teto. Porém, neste espaço em específico você precisa ficar atento a um detalhe importante que o plafon deve ter: um Índice de Proteção (IP) alto.
Em resumo, o IP se refere ao grau de proteção de um produto contra a entrada de poeira e água, sendo o primeiro número referente à poeira (de 0 a 6) e o segundo número à água (de 0 a 8). Ou seja, se você avaliar uma luminária e ela ter IP 65, por exemplo, significa que ela está totalmente protegida contra a poeira e protegida contra jatos d’água.
Essa informação é extremamente relevante, pois no banheiro é essencial que a luminária tenha essa proteção por conta da umidade do local.
Se você decidir por um plafon ou mesmo outra opção que não tenha a indicação do Grau de Proteção, é bem provável que ela estrague com o tempo, pois não tem a proteção adequada para ser utilizada nesse ambiente.
E então?
Não há muito segredo na escolha do plafon de sobrepor ou embutir no quesito design e tamanho, podendo o seu gosto prevalecer.
Entretanto, os outros detalhes, principalmente relacionados à emissão de luz e a durabilidade desse tipo de luminária, são importantes para você optar pela melhor opção para um ou mais cômodos da sua casa.
Nesse sentido, vale a pena deixar sua criatividade fluir, só não esqueça que a capacidade de iluminação do plafon pode ser muito mais relevante do que o design dele, especialmente nos ambientes que você necessita de uma luz sóbria para realizar as atividades.
Se você não sabe qual modelo de plafon de sobrepor ou embutir escolher para seu imóvel, confira todas as nossas opções!
