Na hora de preparar receitas como bolos e massas, ou mesmo uma vitamina, por exemplo, um eletroportátil que misture, corte e triture os ingredientes, faz toda a diferença.
Entretanto, como existe uma infinidade de alimentos, com texturas e consistências, pode ser complicado definir qual é a melhor opção entre liquidificador, mixer e processador de alimentos, principalmente porque no mercado há inúmeros modelos com variadas funcionalidades.
Nesse sentido, para te ajudar a escolher a opção ideal conforme o seu dia a dia, ingredientes preparados e frequência de uso, neste conteúdo falamos sobre cada um, vantagens e desvantagens, diferenças, quais critérios usar na decisão e qual é o melhor modelo.
Continue a leitura e confira!
Dentre os três aparelhos que falaremos neste conteúdo, sem dúvida o liquidificador é o mais presente nos lares brasileiros por conta do tempo, sendo que já está no mercado há mais de 100 anos, e também por ser um produto muito funcional na cozinha.
Usado para triturar, misturar e liquidificar alimentos, ele tornou essa tarefa muito mais rápida e prática, fazendo com que o corte dos ingredientes com a faca possa ser realizado apenas quando se deseja, aproveitando cada detalhe na hora de preparar uma receita, por exemplo.
O liquidificador é recomendado principalmente para movimentar alimentos líquidos. O formato de cone do copo e o ângulo e formato da lâmina favorece o movimento dos ingredientes de cima para baixo, em direção à faca de corte.
Por conta disso, ele aguenta grandes quantidades de comida e utiliza muita força no preparo. Entre as receitas que você pode fazer com ele estão sucos, smoothies, vitaminas, sopas, molhos, algumas massas de tortas e bolos, panquecas, mousse entre outros.
Um aspecto interessante e que você já pode anotar para analisar ao escolher o seu liquidificador é o número de velocidades. Quanto mais opções de velocidades, mais controle você tem sobre a espessura da receita.
Atrelado a isso, quanto mais rápido o liquidificador bater os ingredientes, mais homogênea ficará sua receita. Se um modelo vem com apenas 2 velocidades, você pode encontrar dificuldade para fazer receitas que necessitam apenas poucos cortes, por exemplo.
No mercado você encontra opções com diversas potências e recursos, então não será difícil encontrar um modelo que atenda suas demandas. Contudo, avaliar os critérios que listamos no final do conteúdo é essencial para acertar na escolha.
O mixer tritura e mistura os ingredientes, sendo uma ótima opção se você mora sozinho ou costuma cozinhar pouco. Indicado para fazer receitas rápidas e sem volume, ele ajuda a salvar o molho que perdeu o ponto ou a melhorar a consistência do purê que ficou muito mole, por exemplo.
De fato, ele conta com algumas funções de um liquidificador, porém difere na quantidade de receita preparada e na capacidade de triturar ou misturar os alimentos.
Enquanto o mixer é recomendado para receitas básicas, feitas em pouca quantidade, o liquidificador é indicado para o preparo de receitas robustas e em grande quantidade.
Nesse sentido, o mixer é um eletroportátil compacto, prático de usar, fácil de limpar e que com certeza traz muito mais agilidade na hora de realizar preparos básicos.
No mercado você encontra uma infinidade de formatos, designs, potências, recursos, tipos de copos, então basta considerar os pontos que listamos no final do conteúdo para optar pelo melhor, se este for o produto que você precisa.
O processador de alimentos tem um funcionamento um pouco diferente do liquidificador. Ao invés do copo e das lâminas fazerem o movimento de cima para baixo e de baixo para cima, as lâminas do processador são retas e bem rentes ao copo, realizando um movimento circular e jogando os ingredientes ao redor do copo.
Ou seja, como as facas são grandes e empurram os alimentos para a parede, ele lida bem com ingredientes viscosos e moles.
Esse aparelho é usado para fatiar, cortar, processar, ralar, moer e triturar, sendo recomendado para trabalhar com bastante alimento.
Além disso, é interessante mencionar que nesse produto existe a redução de velocidade para ganho de torque, porém mesmo um processador com baixa potência tem uma boa força para operar.
Se comparado ao liquidificador e ao mixer, é a opção que mais tem funcionalidades, contando com vantagens e desvantagens, assim como os outros dois produtos.
As duas principais diferenças entre os processadores de alimentos e os multiprocessadores são a capacidade de processamento e a quantidade de funções.
Enquanto o processador é mais compacto e conta com algumas funcionalidades, o multiprocessador, como o próprio nome sugere, tem mais recursos e acessórios para realizar diversos preparos.
Conforme o site Gazeta da Semana, além de triturar e picar, o multiprocessador de alimentos “[…] pode cortar, fatiar, ralar, emulsificar, misturar e até mesmo liquidificar. Alguns modelos também contam com acessórios para espremer frutas, bater massas e até mesmo moer grãos.”
Os critérios que apresentamos a seguir podem ser analisados nos três aparelhos, sendo que alguns podem ser mais evidentes no liquidificador, mixer ou processador de alimentos do que outros. Vamos lá?
O material desses eletroportáteis é o primeiro passo para acertar. No mercado os mais comuns são copos de plástico, vidro ou inox e a base em plástico ou inox.
As opções em plástico são práticos, leves, fáceis de limpar, porém, o copo pode acumular cheiros e tem certa fragilidade, podendo trincar se bater algum ingrediente muito duro, por exemplo.
Já os modelos em vidro são mais higiênicos e não retém odores, porém são mais pesados e mais fáceis de quebrar. E as opções em inox, também agregam na higiene e são resistentes, o único detalhe é que não dá para ver o alimento sendo feito.
A escolha do material vai além da estética, pois você também deve considerar seu orçamento. Os modelos em vidro e inox costumam ser mais caros do que as opções em plástico, então não esqueça de avaliar o quanto você está disposto a investir nesse aparelho.
O próximo passo é definir o tamanho (capacidade em litros) do liquidificador, mixer ou processador. Nesse quesito é essencial você verificar quais preparos costuma fazer no dia a dia, bem como, as quantidades, assim você consegue identificar se precisa de um eletroportátil pequeno ou grande.
Isso claro, lembrando que no caso do mixer, ele por si só é usado para fazer receitas menores.
A velocidade também é um aspecto importante a ser analisado, principalmente no liquidificador. Como ele é um aparelho em que a velocidade é alta, quanto mais possibilidades de ajustes de velocidade, mais fácil você adequar o trabalho dele para criar as texturas e receitas conforme o seu gosto ou necessidade.
O próximo critério é a rotação por minuto. Avalie no eletroportátil a velocidade das lâminas quando estão em funcionamento, sendo que ela é determinada pelo design do motor e pelas configurações de velocidade do aparelho e não pela potência.
E já que estamos falando da potência, ela também deve ser verificada. Vale lembrar que a potência é o quanto de energia que o eletroportátil consumirá para desempenhar seu trabalho.
Nesse sentido, quanto mais potente o liquidificador, mixer ou processador de alimentos for, mais ele será capaz de ser eficiente em realizar o seu trabalho, entretanto, utilizará bastante energia elétrica para isso.
Desta forma, se você precisa de um produto forte, capaz de triturar, liquidificar, misturar, etc os mais diversos ingredientes, ele necessitará ter força, ou seja, potência suficiente.
Outro detalhe relevante é o quão silencioso o seu aparelho será, principalmente se você optar por um liquidificador, que costuma ser mais barulhento.
Para evitar muito ruído, procure nas informações ou especificações o Selo Ruído do Inmetro. Ele classifica os eletrodomésticos de 1 a 5, sendo 1 mais silencioso e 5 menos silencioso.
Também avalie nas opções os recursos considerando os preparos do dia a dia. Os mais comuns são: pulsar, triturador de gelo, timer, indicador luminoso, motor com reverso, base antiderrapante, autolimpeza, lâminas removíveis, entre outros.
Além das funções, também avalie se o liquidificador, mixer ou processador de alimentos vem com acessórios para tornar o uso mais intuitivo e prático, como filtros ou espátulas, por exemplo.
Não esqueça de olhar a voltagem 127V ou 220V para que você adquira seu eletroportátil com a mesma voltagem do seu imóvel.
E claro, quanto mais robusto for o modelo, mais difícil pode ser a limpeza. Nesse sentido, identifique se o aparelho é desmontável e se você tem acesso às partes que entram em contato com a comida, para poder limpá-las por completo, com facilidade.
Verifique também a garantia, ela não é algo que queremos usar, porém, é importante ter uma garantia longa para poder acionar em caso de problemas.
Por fim, pesquise as marcas e opiniões, pois o review de outros clientes pode facilitar bastante a sua análise e decisão.
Se você leu todo o conteúdo e chegou aqui acreditando que iríamos apresentar a melhor opção, saiba que não existe o modelo ideal.
Isso porque, como você viu, é necessário avaliar o seu uso na rotina, com que frequência será utilizado, a quantidade preparada e quais seriam os alimentos feitos, para então te dizer qual é melhor.
Se você quer um único produto, bem provável que, dependendo da opção escolhida, o liquidificador te atenda em mais critérios, pois é bom para receitas maiores e líquidas.
Agora, se você precisa de um eletroportátil para o serviço pesado ao mesmo tempo que tem diversos recursos, criando desde pasta de amendoim até creme de temperos, por exemplo, o processador pode ser o mais eficaz.
E claro, se você mora sozinho e só necessita de um aparelho que bata alguns ingredientes para uma vitamina ou mesmo shake, o mixer pode te atender perfeitamente, pois prepara pequenas porções e não suja muita louça para isso.
Esperamos que esse conteúdo tenha esclarecido as suas principais dúvidas sobre qual modelo de liquidificador, mixer ou processador é o ideal. Continue acompanhando nosso blog e não perca nenhuma novidade!
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