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Quando o assunto é iluminação para apartamento pequeno, logo vem à mente que essa não é uma tarefa simples, justamente porque, como o local é reduzido, não há muito o que explorar.
Entretanto, essa não é uma verdade, pois até mesmo os apartamentos pequenos podem se beneficiar de uma iluminação aconchegante e funcional, na medida certa para a metragem que se tem.
Nesse sentido, ao longo do conteúdo abordamos alguns conceitos que você precisa saber antes de definir as luminárias para o seu lar, bem como, apresentamos dicas de iluminação para os principais cômodos de um apartamento pequeno. Continue a leitura e confira!
Logo acima comentamos que a iluminação para apartamento pequeno não é simples, pois antes de qualquer coisa, é fundamental compreender alguns conceitos para acertar na escolha de lâmpadas e luminárias.
E para te ajudar, a seguir explicamos os principais conceitos e como eles podem impactar na iluminação de um apartamento pequeno.
O fluxo luminoso é quantidade de luz emitida pela fonte luminosa, medida em lúmens (lm), e é uma informação que normalmente está presente nas especificações da lâmpada.
Um ponto importante sobre ele é que quanto mais lúmens, mais clara será a luz emitida.
Além disso, se você não encontrar nas especificações da lâmpada como “fluxo luminoso”, procure por “eficiência luminosa”, que é basicamente o mesmo, só que é a quantidade de lúmens emitidos por Watts, apresentada assim: XX lm/W.
Dessa forma, para saber o número total de lúmens emitidos por uma determinada lâmpada, basta multiplicar a potência pela eficiência luminosa.
E ainda, vale mencionar que essa é uma das informações mais relevantes para identificar se a lâmpada oferece uma boa luminosidade.
A temperatura da cor é uma informação que também está disponível nas especificações da lâmpada/luminária e, dependendo do site, ao lado do preço, com a possibilidade de você selecionar qual temperatura da cor você quer que a sua lâmpada/luminária tenha.
Agora, falando dela em si, ela é a cor da luz que enxergamos e ela não se refere a emissão de calor ou frio, mas é sobre a tonalidade da cor da lâmpada. Existem três tipos: luz amarela (luz quente), luz branca (fria) e luz neutra.
Além disso, ela é medida em Kelvin (K), sendo a grandeza que expressa a aparência de cor de uma luz. Para cada temperatura da cor há um mínimo e um máximo medido em Kelvin:
Dessa forma, a temperatura da cor é um critério importante pela questão da luminosidade e para direcionar o tipo de clima que você quer para o local, atendendo as demandas de cada cômodo.
Confira a seguir o que são e como atuam os principais tipos de iluminação nos ambientes.
Na iluminação direta, a luz é emitida direto para o ambiente, sem nenhuma barreira que interfira na luz propagada para o espaço.
É um tipo de luz intensa, com sombras bem definidas e que normalmente é utilizada para destacar objetos, áreas específicas ou em tarefas que necessitam de uma iluminação focada, como a leitura, por exemplo.
Na iluminação indireta o foco de luz fica escondido e apenas o seu reflexo é visível, proporcionando uma luz suave e confortável. Basicamente com esse tipo de luz você consegue olhar para a luminária sem ela agredir seus olhos ou causar ofuscamento.
Isso porque, a luz é direcionada para uma superfície (parede ou teto), para após refletida, iluminar o local.
O exemplo mais comum é a sanca de gesso com fita de LED, mas você consegue criar esse efeito com outras luminárias como plafons, pendentes e arandelas, por exemplo.
É possível encontrar a iluminação difusa em modelos de luminárias que contam com um filtro (acrílico ou vidro), também chamado de difusor, que retém certa quantidade de luz, deixando o facho de luz mais sutil.
Como é uma variação mais “suave” da iluminação direta, ela pode ser aproveitada tanto na iluminação geral, como também em peças com uma luz mais focada, como um pendente ou perfil de LED, por exemplo.
O sol é a principal fonte de luz que temos e, por isso, ele é a base para enxergarmos as cores como elas são. Na prática, uma fruteira enxergada sob a luz do sol, pode ter tonalidades de cores diferentes quando visualizada em uma cozinha com lâmpada de LED, por exemplo.
E como garantir que as cores que enxergamos, principalmente dos alimentos, são reais?
Para identificar, existe uma informação nas especificações da lâmpada chamado IRC (Índice de Reprodução de Cor). Esse índice varia de 0 a 100 e, quanto mais perto for do 100, mais fiel é a reprodução das cores que visualizamos com a luz solar.
Vale mencionar que grande parte das lâmpadas do mercado já vem com IRC 80, justamente pela relevância de poder enxergar objetos, alimentos e as coisas, de modo geral, com as suas verdadeiras cores.
Para que você consiga aplicar nossas dicas, falamos a seguir sobre fluxo luminoso, temperatura da cor da lâmpada, tipos de iluminação e IRC com exemplos práticos nos principais ambientes de um apartamento pequeno. Confira!
Antes de determinar a iluminação da sala de estar de um apartamento pequeno, precisamos considerar duas possibilidades: a sala de estar ser integrada com a cozinha/sala de jantar, ou não.
Dessa forma, se a sua sala de estar estiver integrada com a cozinha, é interessante que você aposte em um mesmo estilo de decoração, ou seja, que as luminárias de ambos os espaços se conectem pela cor ou pelo estilo, por exemplo.
Isso porque, devemos pensar na iluminação de forma única, pois esses locais estão integrados. Porém, ao definir a temperatura da cor das lâmpadas, ela não precisa ser a mesma para a sala de estar e a cozinha.
Você pode investir em uma temperatura da cor luz amarela (2700K até 3000K) para a sala de estar, pois é um local que necessita de aconchego.
Já na cozinha, é recomendado optar pela luz neutra (4000K até 5000K), por conta do preparo dos alimentos, que demanda uma luminosidade mais clara.
No caso da sala de estar, é indicado que a luz amarela prevaleça em todas as luminárias do ambiente; já na cozinha, você pode colocar uma luz neutra na iluminação principal e usar outras luminárias com luz amarela, como uma fita de LED abaixo do armário aéreo, por exemplo.
E ainda, ao utilizar temperaturas da cor diferentes, é interessante que você escolha opções próximas, como a luz amarela 3000K e a luz neutra 4000K, por exemplo, caso contrário, visualmente ficará estranho e não irá gerar a integração dos espaços.
Agora, falando especificamente da sala de estar, você pode usar um plafon com luz amarela ou mesmo neutra como iluminação geral e trabalhar com spots de embutir para realçar o revestimento da parede atrás do sofá, por exemplo.
Da mesma forma, se você tiver prateleiras suspensas, pode aplicar fitas de LED para embelezar os itens da decoração e pode instalar um ou mais spots para dar destaque para um quadro na parede.
E claro, se na sua sala você tem um espaço para leitura, pode optar por um pendente acima do local ou ainda, por uma luminária de mesa ou de chão, tudo depende do espaço disponível ao lado do sofá.
Em relação ao tipo de iluminação, direta, indireta ou difusa, esse ambiente permite explorar a criatividade. O ideal é que a luminária geral e as demais tenham uma iluminação difusa ou indireta para que a sensação de conforto seja mantida.
Já a luz direta, você pode utilizar para destacar elementos da decoração, contudo é recomendado escolher luminárias que tenham essa luz direta, mas sem ofuscar os olhos, de modo que o objeto fique em evidência, mas não seja o centro da atenção da sala de estar.
Por fim, sabe aquela regra de que menos é mais? Como se trata da iluminação para a sala de estar de um apartamento pequeno, você não precisa ter cinco luminárias diferentes nesse cômodo, por exemplo.
Você pode ter uma fonte de luz principal e usar mais uma ou duas luminárias para realçar pontos que você considera importantes.
Dica extra: se você quer mudar a temperatura da cor das lâmpadas da sala e da cozinha ou mesmo de um determinado ambiente, no mercado existem lâmpadas dimerizáveis, ou seja, você consegue alterar a temperatura da cor, geralmente entre luz amarela, luz neutra e luz branca. Apenas verifique nas especificações se a lâmpada é dimerizável e se vem com o interruptor ou controle remoto para fazer os ajustes.
Como mencionamos um pouco no tópico anterior, a cozinha é um local que necessita de uma luz mais nítida e clara por conta das atividades realizadas nesse espaço. Nesse sentido, é interessante que a temperatura da cor da lâmpada seja a luz neutra (4000K ou 5000K).
Outro ponto relevante é sobre o fluxo luminoso que esse cômodo demanda. Na escolha de lâmpadas/luminárias, opte por modelos com um alto fluxo luminoso, assim a iluminação da cozinha ficará funcional.
Além disso, para a cozinha, lembre-se de analisar o IRC (Índice de Reprodução de Cor) da lâmpada. O ideal é que ele seja acima de 80 ou o mais próximo possível de 100, para que você consiga identificar o real estado dos alimentos, se estão muito verdes ou até mesmo estragados, por exemplo.
Sobre o tipo de luminária para esse ambiente, como iluminação geral, plafons, painéis e perfis de LED são ótimas opções. Agora, se você tiver um balcão para refeições rápidas na cozinha, pode apostar em pendentes que fiquem próximos dessa bancada, com uma luz amarela, ideal para o momento das refeições.
Ah, o trilho eletrificado também pode ser usado como iluminação principal, de modo que você consegue ajustar a direção de cada peça para o local desejado, como a pia e o fogão, por exemplo.
Entretanto, é essencial utilizar com ele um perfil de LED, por exemplo, para proporcionar uma boa iluminação geral para a cozinha.
Também é válido colocar spots de embutir no armário aéreo da cozinha, porém a prática mais comum atualmente é fazer um detalhe de luz nesse móvel com fita ou perfil de LED com luz amarela.
Outra ideia muito bacana é, se você tem sanca de gesso no teto da cozinha, aplicar a fita de LED com luz neutra, assim você garante uma boa luminosidade e só precisa investir em pontos de luz específicos, como no exemplo da fita de LED embutida no armário aéreo.
A lavanderia é outro cômodo onde a luz neutra pode e deve ser usada, afinal, não tem como ver bem a sujeira das roupas se ela for iluminada com uma luz amarela, concorda?
Como normalmente esse local é muito próximo da cozinha e, em alguns casos, no mesmo espaço que ela, você consegue manter uma linearidade visual na questão da temperatura da cor da lâmpada para esses ambientes.
Em relação ao tipo de luminária, o mais comum é utilizar painéis de LED, mas você pode inovar e usar perfis de LED no teto e fitas de LED para agregar na estética do armário aéreo da lavanderia.
Sobre o tipo de iluminação, é interessante escolher modelos com luz difusa, mas nada impede que você opte por uma luminária com luz direta. E claro, para esse ambiente um fluxo luminoso alto também é válido, já que atividades são realizadas nele.
O quarto é, sem dúvida, um dos cômodos onde é possível explorar toda a diversidade de formatos e estilos de iluminação.
Ou seja, você pode buscar inspirações para descobrir o tipo de luminária e composição que mais combina com a decoração do local, bem como, com o seu gosto.
Contudo, a temperatura de cor para esse espaço precisa ser a luz amarela (2700K até 3000K), pois é um ambiente onde queremos aproveitar para relaxar, descansar. Então não pode utilizar luz neutra no quarto? Pode, mas é necessário analisar o melhor caminho para fazer isso.
Uma maneira, de certa forma, prática, é escolher luminárias dimerizáveis, assim você altera para a luz neutra quando quer arrumar o guarda-roupa ou ler um livro e muda para a luz amarela quando for se deitar ou mesmo assistir televisão, por exemplo.
Porém, se você não quer investir em um dimmer, nossa sugestão é que você ilumine o quarto apenas com luz amarela.
Dito isso, você pode trabalhar com algumas opções de luminárias como spots ou perfis de LED na parede ou teto, fitas de LED em armários ou estantes, e trilhos eletrificados com spots para realçar um quadro, objeto da decoração ou ainda, algum mobiliário.
Como luz principal, você pode usar um plafon de sobrepor ou lustre e nas laterais da cama pode optar por arandelas, luminárias de mesa ou pendentes.
E claro, nesse cômodo a luz difusa e indireta são as mais indicadas para existir o aconchego visual por todo o local.
Há quem tenha no banheiro apenas uma luz principal neutra, que geralmente é um painel de LED. Se esse é o seu caso, não tem problema, esse modelo de luminária é básico, mas nem por isso deixa de ser eficiente e bonito.
Entretanto, a iluminação do seu banheiro não precisa ser desta forma. Até mesmo esse espaço pode ser valorizado pela iluminação, apenas é necessário um olhar um pouco mais criterioso para explorar lâmpadas e luminárias que deixarão seu banheiro com outro astral.
Nesse sentido, a temperatura da cor recomendada é a luz neutra (4000K até 5000K), por conta das atividades que nele são realizadas, entre elas, fazer a barba ou se maquiar, por exemplo.
Além disso, essa luz pode ser a principal, e você pode utilizar um plafon, perfil de LED ou até mesmo spots para desempenhar essa função.
Agora, pensando especificamente nas atividades em frente ao espelho, você pode optar pela luz amarela (2700K até 3000K), contudo o ideal mesmo é a luz neutra (4000K até 5000K), ou mesclar entre ambas, para a luminosidade ficar parecida com a luz do dia e a maquiagem não ficar fora do tom.
Para produzir essa iluminação, você pode usar fita de LED ou perfil flexível de LED para “contornar” o espelho ou ainda, utilizar arandelas nos dois lados do espelho, de modo que se tenha uma iluminação frontal, evitando assim criar sombras que podem prejudicar a visualização no espelho.
Além disso, também é possível criar uma iluminação diferenciada dentro do box. A temperatura da cor indicada é a luz amarela, por conta do momento de relaxamento que se deseja ter.
E ainda, você pode aplicar uma fita de LED ou perfil de LED embutido no nicho e no teto pode usar um plafon ou painel de LED.
Como você viu ao longo do conteúdo, a iluminação para apartamento pequeno é mais fácil do que parece, desde que você tenha clareza sobre algumas informações para criar uma iluminação correta e conforme a sua necessidade.
Isso porque, não basta escolher luminárias bonitas, é essencial que elas sejam funcionais e capazes de atender a demanda de luminosidade de cada espaço.
Esperamos que esse conteúdo tenha contribuído para que você consiga criar a iluminação para o seu apartamento pequeno de forma eficaz e esteticamente incrível!
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